Receita Bruta: receita gerada através de suas vendas.

Desconto de faturamento: todos os descontos concedidos, pode incluir descontos para clientes, devoluções de vendas, descontos de cartão, de mercadorias com defeito, impostos, como IPI, ICMS, ISS, nacional simples, taxa do MEI entre outras coisas.

Receita Líquida: subtrai da receita bruta os descontos e impostos.

Custos Variáveis: podem ser, dependendo do negócio, CPV (Custo de produtos vendidos) no caso das indústrias, CMV (Custos de Mercadorias Vendidas) no caso do comércio e CSP (Custo dos Serviços Prestados) no caso das empresas que prestam serviços. Representam os custos oriundos de matéria prima, aquele que você paga aos seus fornecedores.

Margem Bruta: subtrai o custo variável da receita líquida, ou seja, o que sobrou para pagar todas as outras contas.

Despesas Gerais: custos fixos, como aluguel, salários, contas de água e luz. São as despesas que você já entra no mês sabendo que terá que pagar, independente de ter vendido ou não.

EBITDA: é o lucro operacional, representado pela margem bruta menos as despesas gerais, ou seja, o resultado da energia colocada na sua empresa, que demonstra se o resultado foi positivo ou não.

EBIT: lucro depois de depreciações e de amortizações, aqui existem regras contábeis mais complexas utilizadas mais comumente em grandes empresas, mas é importante lembrar do EBIT, pois ele nos lembra de prestar atenção à vida útil dos equipamentos e aos investimentos feitos.

Receitas Financeiras: oriundas dos seus investimentos, como CDBs, ou aquele dinheiro que fica em aplicações automáticas do seu banco.

Despesas Financeiras: são as despesas fora da operação, como as tarifas bancárias e os juros de cheque especial.

Lucro Líquido: o que sobrou, mas atenção! Não é dinheiro que você coloca no bolso, mais para frente falaremos do fluxo do caixa e explicaremos melhor como isso funciona.

Qual a importância e o que você deve analisar para melhorar seus resultados?

Todos esses pontos são de fundamental importância, eles devem funcionar como um ponto de controle para as reflexões sobre o negócio.

Aqui comentaremos alguns exemplos de análises que podem ser feitas a partir da sua DRE, para facilitar a compreensão da sua função:

-No CPV, por exemplo, podemos observar o quanto estamos gastando com os nossos fornecedores, se for um percentual muito alto em relação ao faturamento, a empresa poderá não estar sendo muito competitiva, para essa análise, conhecer a média do seu ramo de atividade é de suma importância.

-Nas despesas gerais estão incluídas diferentes tipos, como despesas de funcionamento e de pessoal, que estão impactando no resultado da empresa, a partir dessa análise é possível perceber se alguma despesa está desproporcional, se está sendo gasto mais dinheiro do que o necessário, o que torna possível uma reavaliação de gastos.

-Nas despesas financeiras, muitas vezes, identificamos custos altos de juros/tarifas, que passam desapercebidos durante a operação e que podem ser compensados com estratégias comerciais, que ajudam a diminuir o prazo de recebíveis, por exemplo.

Existem diversas análises que podem ser feitas com boa compreensão e estudo. Aqui no Blog do VITA falaremos sobre isso nos próximos posts! Se gostou do conteúdo e gostaria de conhecer mais e ser avisado sobre novos conteúdos entre em contato conosco.